
Olá pessoal!
Quando falamos de pipelines temos uma série de definições e passos a serem respeitados, contudo, tendo o Azure DevOps como nosso pano de fundo nos deparamos com a possibilidade de criar nossos próprios modelos ou mesmo utilizar estruturas pré-definidas.
A partir de agora, então vamos mostrar o que podemos aproveitar em ambas as situações, usando templates prontos ou construindo os seus.
Mas antes vamos definir cada caso….
O que é um pipeline?
O termo pipeline pode ser traduzido como condutor tubular. Quando colocamos essa ideia para o Ciclo de Desenvolvimento, definimos o pipeline como um grande condutor responsável pela entrega de um software, levando o código fonte escrito pelos desenvolvedores ao ambiente onde o cliente fará uso da aplicação.
Pipelines no Azure DevOps
O Azure DevOps tem em seu grupo de recursos o Azure Pipelines, e é através da utilização dele, que podemos fazer a entrega dos nossos softwares.
Para isso, nós podemos pegar o codigo fonte que está sendo versionado nos repositórios do Azure DevOps o Azure Repos ou até mesmo código que estejam armazenados em outros servidores de versionamento como por exemplo GitLab, GitHub, BitBacket e por ai vai.
Seguindo em frente, precisamos entender que o Azure Pipelines em linhas gerais divide a construção dos pipelines em duas grandes etapas:
- Pipelines (Etapa para o build da aplicação)
- Releases (Etapa para o deploy da aplicação)
Pipelines – Build da Aplicação
É neste momento que precisamos levantar quais são os passos necessários para que a aplicação seja compilada com sucesso, através da sequencia de passos construímos a receita para o processo de compilação e geração do pacote a ser implantado.
Em muitos casos, dentro do Azure Pipelines já temos templates pré-definimos que nos permitem construir as definições mais rapidamente, devido ao fato de que os principais passos já estão previamente configurados.
Independentemente dos templates disponíveis, podemos construir nossas próprias definições e salva-las como templates para utilização futura, permitindo que mesmo que a situação nos exiga uma construção completa, poderemos acelerar a construção dos próximos pipelines que compartilharem dos requisitos para serem executados.
Releases – Deploy da Aplicação
É o momento em que levantamos quais são os passos necessários para que a aplicação seja entregue com sucesso, mapeando em quais ambientes será realizado o deploy da aplicação.
O Azure Pipelines, na etapa de Releases nos traz diferentes templates, assim como permite a criação dos templates personalizados, só que neste caso, a customização é gerada para cada um dos stages de uma release, ou melhor, para cada um dos ambientes em que o deploy será realizado.
Concluindo….
Não se trata de apontar qual a melhor opção…
Usar templates de pipelines prontos ou fazer os seus?
O uso de um ou outro modelo vai depender do contexo e da maturidade dos times como um todo, sendo assim, o cenário mais interessante é aquele onde os times já estão maduros o suficiente para que possam construir seus próprios templates, sejam para o build e/ou para o deploy das aplicações.
Para saber mais detalhes, assista o vídeo que publicamos no canal da Konia no You Tube.
É isso ai pessoal!
Espero ter ajudado.
Abraço e até a próxima.
Israel Lucania